domingo, 28 de setembro de 2014

A FOGUEIRA NÃO ERA OBRA DA IGREJA NA INQUISIÇÃO.

As principais penas impostas pelos inquisidores não eram na fogueira. 

Eram as multas, as contribuições para obras pias, as peregrinações, o servir na cruzada durante um certo tempo… 

As penas maiores, reservadas aos hereges sem arrependimento ou pouco sinceros e pouco firmes na sua conversão, eram o cárcere durante um certo tempo ou por toda a vida (prisão perpétua), a confiscação dos bens em proveito do fisco e a entrega deles ao braço secular (Estado, poder civil). 















Esta última pena, que tinha como resultado para o condenado o suplício na fogueira, só era imposta aos não arrependidos e principalmente aos que voltavam a blasfemar novamente.

Esta punição foi imposta por imperadores cristãos, mas, os chefes da Igreja não pediam estes castigos mais extremos. 

E a maioria dos Santos Padres, mostravam-se ser totalmente contra. E foi este o sentir que adotaram a maioria dos Papas do Ocidente. 

A tortura não foi conhecida na atuação dos bispos; e só se introduziu nos processos inquisitoriais no ano de 1252, e mesmo assim eram raras.

O suplício no fogo só se efetuava no dia seguinte, para que o condenado pudesse ainda reconsiderar e voltar atrás, pela madrugada. 

Se durante a fogueira fizesse a negação dos seus erros, era devolvido ao julgamento, e assim se livrava da morte. 

E mesmo assim as condenações à fogueira eram minoria. 

A tortura e pena de morte eram leis civis comuns na época. 

Tanto que o povo ia assistir e se alegrava com o fim do herege. O Estado era quem aplicava as penas de morte e não a Igreja.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

INQUISIÇÃO - É PRECISO SEPARAR AS PENAS CIVIS DAS PENAS RELIGIOSAS




Na Idade Média, a Religião constituía a garantia e o fator de coesão do Estado. Sempre que tentamos delimitar o Direito civil e o eclesiástico, encontramos dificuldades.

 Os leitores das crônicas de Gall Anonim (monge beneditino que escreveu a história da Polônia desde o início até o século XII; não se conhece seu nome; alguns dizem que vinha da Gália, daí o nome Gall Anônimo) muitas vezes fazem a pergunta:

 quebrar os dentes publicamente com um pedaço de pau, devido à quebra ostensiva do jejum, constituía uma pena civil ou eclesiástica? 

Na verdade, era uma pena civil à qual a Igreja se opunha.

Na Idade Média, os problemas criminais, civis e religiosos se interpenetravam. 

Lendo os autos dos processos inquisitoriais, mais de uma vez encontramos bandidos comuns que, surpreendidos pela polícia no ato de violação, de roubo, de assalto à mão armada, rapidamente inventavam uma motivação religiosa para explicar o seu procedimento.

 Por quê? Simplesmente para cair na esfera da justiça da Inquisição e não da justiça civil ou temporal. 

Pois a justiça inquisitorial garantia pelo menos uma investigação, em vez da pena de fogueira imediata, a qual — como a pena de morte ou o decepamento da mão — não foi absolutamente invenção dos inquisidores.





As penas civis eram cruéis e entraram para a história como sendo "penas da Inquisição", quando na verdade eram penas instituidas e aplicadas pelo Estado e não pela Igreja.













quinta-feira, 4 de setembro de 2014

A VISÃO CARICATURAL DA INQUISIÇÃO E DOS INQUISIDORES



Catolicismo — Também em seu livro o Sr. aponta a criação de um quadro negativo da Inquisição através de livros (sobretudo O Nome da Rosa, de Umberto Eco), pinturas, filmes ou exposições. Realmente, muitos artistas que retrataram a Inquisição (por exemplo, Goya) não viveram na época de sua existência. Pode-se pois perguntar se é fidedigno o que apresentaram. O Sr. conhece artistas que viveram no tempo da Inquisição atuante, que a mostraram de modo fiel?

Prof. Konik — Na mente do homem de hoje, há uma idéia comum que considera o inquisidor como um velho monge encapuzado com inclinações sádicas, inflamado do desejo de autoridade. 

O melhor exemplo disso é a figura de Bernard Gui, inquisidor de Toledo, descrito pelo conhecido medievalista italiano Umberto Eco em seu livro O Nome da Rosa. Pior ainda é a imagem apresentada no filme realizado com base em tal obra. 










Bernard Gui, como figura histórica real, foi inquisidor de Toledo e durante 16 anos exerceu esse cargo. Julgou 913 pessoas, das quais apenas 42 ele entregou ao tribunal civil como perigosos rebeldes (reincidentes, pedófilos, criminosos), o que não significava absolutamente pena de morte para eles. 

Em muitos casos Gui indicava tratar-se de doença psíquica, suspeição de heresia, desistindo de interrogatórios. Segundo a visão preconceituosa dos protestantes, é certo que essas pessoas iriam para a fogueira, ao contrário da verdade histórica.










É importante registrar que escritores protestantes, pouco simpáticos à Inquisição, começaram a escrever a história dela de maneira desfavorável, apresentando-a deformada. 

Também nas expressões artísticas das épocas posteriores à medieval verificou-se um reflexo dessa visão caricatural. 

Mas basta analisar o mundo artístico medieval para observar quadros que apresentam São Domingos convertendo os hereges, 










São Bernardo de Claraval discutindo com eles, ou então pinturas de inquisidores-mártires morrendo nas mãos de hereges — por exemplo, o martírio de São Pedro de Verona; ou de São Pedro de Arbués, assassinado na catedral de Saragoça.









Exemplo de ódio radical contra a Igreja e da manipulação a que me referi é um quadro no Museu Nacional de Budapeste, apresentando uma sala de torturas, intitulado no catálogo “Inquisição”. Só depois de muitos protestos de historiadores, mostrando que o quadro apresentava cena de tortura num tribunal civil, é que o título foi mudado para “Sala de torturas”.

Lembremo-nos de que foram as descrições caricaturais de Diderot, Voltaire e até Dostoiewski que formaram na mente do homem de hoje a visão da Inquisição como um espectro. 

Os historiadores poloneses também não ficaram atrás dos historiadores “progressistas”. 

Deparando diariamente com essa visão distorcida da Inquisição, o homem comum é inclinado a aceitá-la como verdadeira.




Observação:

O Prof. Dr. Roman Konik, nascido em 1968, além de publicista e comentarista de fatos quotidianos de seu país, é doutor em filosofia, professor adjunto da cátedra de estética na Faculdade de Filosofia da Universidade de Wroclaw (Polônia). É autor do livro Em Defesa da Santa Inquisição. A obra suscitou muita polêmica, e apesar do boicote sofrido por parte de livrarias — devido à legenda negra que se criou em torno do tema, apontando os inquisidores como “carniceiros”, torturadores, etc. –– despertou bastante interesse, já tendo sido vendidos mais de 35 mil exemplares. Com a polêmica, o jovem professor vem sendo convidado para conferências em diversas cidades de seu país, a fim de expor sua visão objetiva e bem documentada sobre o assunto, oposta aos mitos criados por certa literatura liberal contra o Tribunal do Santo Ofício.



terça-feira, 2 de setembro de 2014

A IGREJA CATÓLICA NÃO INVENTOU A MORTE NA FOGUEIRA, A PENA DE MORTE JÁ EXISTIA EM OUTROS POVOS E NA BÍBLIA


Não foi a Igreja Católica que inventou a pena de morte na fogueira, e muito menos por motivos religiosos. 

Tal pena já existia em povos antigos e foi adotada pelo povo de Deus, incluindo a pena de morte para as pessoas envolvidas em feitiçarias, por ordem do próprio Deus (Lv 20:14; 21:9; Js 7:25; Ex 22:18).

 A questão foi ter retomado tal prática de condenação. Mas, mesmo a perseguição religiosa sendo prática também de certos Luteranos, Calvinistas (e outros protestantes até hoje), certos Judeus (mataram Jesus e seguidores da época), muçulmanos e ateus (comunistas), a Igreja Católica é a única que pede perdão pelas perseguições em nome da defesa da fé.



Um grande exemplo de perdão para o mundo: o Papa João Paulo II perdoando o homem que tentou matá-lo.









sábado, 30 de agosto de 2014

SANTA TERESA MESMO PERSEGUIDA PELA INQUISIÇÃO A APROVAVA

Prezava a “Santa Inquisição”




O demônio, costuma-se dizer, é o macaco de Deus. Sempre que há fenômenos sobrenaturais, ele suscita outros preternaturais para que se duvide também dos primeiros. 

Na época de Santa Teresa houve muitas falsas místicas, desmascaradas pelo Tribunal da Inquisição. Inimigos e até amigos da Santa, almas rasteiras que não compreendiam que outras pudessem subir tanto, a alertavam sobre esse santo Tribunal, hoje tão caluniado.

 Eis o que Teresa escreveu a respeito, em sua autobiografia:

 “Poderiam levantar contra mim algum falso testemunho e denunciar-me aos inquisidores. Achei graça na idéia. Fez-me rir, porque neste ponto nunca temi. Tinha consciência de que, em matéria de fé, eu estava pronta a morrer mil vezes para não ir contra a menor cerimônia da Igreja, ou por qualquer verdade da Escritura. [...] Em bem mau estado andaria minha alma se nela houvesse coisa de tal natureza, que me fizesse temer a Inquisição. Se eu imaginasse haver necessidade, seria a primeira a ir buscá-la” .

 Ao Padre Gracián, que temia os rumores de que a Inquisição pudesse ir ao recém-fundado convento de Sevilha, por causa de calúnias levantadas por duas ex-noviças, Teresa dizia: 

“Cale, meu pai, e não tenha medo de que a Santa Inquisição, que Deus tem posta para guardar sua fé, dê desgosto a quem tanta fé tem, como eu” .

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

OS SANTOS NÃO CONDENARAM A INQUISIÇÃO




"É de notar que nenhum dos Santos medievais (nem mesmo S. Francisco de Assis, tido como símbolo da mansidão) levantou a voz contra a Inquisição, embora soubessem protestar contra o que lhes parecia destoante do ideal na lgreja".
Dom Estevão Bettencourt



PASTOR ACUSADO DE FRAUDE

Acusado de fraude, pastor Mark Driscoll é afastado da direção da igreja que ele fundou

 
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O polêmico pastor Mark Driscoll está enfrentando sérias acusações e acaba de ser afastado da presidência da Mars Hill Church, megaigreja fundada por ele em Seattle, nos Estados Unidos. A direção da denominação resolveu afastá-lo  por seis semanas para que as acusações de fraude sejam investigadas.
De acordo com as denúncias, Driscoll teria usado o dinheiro arrecadado pela Mars Hill Church para comprar exemplares de seus próprios livros, e assim fazer os títulos lançados por ele entrarem para as listas de mais vendidos. Dessa forma, o famoso pastor induziria os fiéis e outros leitores a comprarem seus livros.
Segundo informações de diversos veículos internacionais, há suspeitas de que Driscoll também subornava editores de literatura que organizam as listas dos livros mais vendidos para que suas obras estivessem sempre entre os primeiros colocados.
Crise
Entre acusações de plágio e práticas hereges, Driscoll foi afastado da organização Atos 29, que é reconhecida como uma importante entidade cristã nos Estados Unidos. A rede de livrarias Lifeway retirou os livros de Driscoll de seu catálogo nas 200 lojas de todo o país, e outras livrarias seguiram o mesmo caminho.
As graves acusações contra o pastor receberam um grande aditivo quando um grupo de 21 ex-pastores da Mars Hill Church procuraram a direção da denominação para protocolar denúncias de abuso de poder contra Driscoll.
Os problemas de Mark Driscoll passaram a ser um dos assuntos mais comentados entre os evangélicos dos Estados Unidos, e a comunidade reformada do país passou a cobrar da Mars Hill explicações sobre as denúncias.
Num primeiro momento, a igreja optou por publicar uma nota dizendo que o pastor contava com apoio total e irrestrito da comunidade. Porém, no último domingo, durante o culto, a direção da igreja optou por comunicar os fiéis sobre o afastamento do pastor.
De acordo com o Huffington Post, o próprio Mark Driscoll gravou um vídeo afirmando que estava suspenso por no mínimo seis meses, enquanto os fatos eram esclarecidos.

FONTE:
http://www.pantanalgospel.com.br/site/acusado-de-fraude-pastor-mark-driscoll-e-afastado-da-direcao-da-igreja-que-ele-fundou/











quinta-feira, 28 de agosto de 2014

A INQUISIÇÃO NA BÍBLIA - PENA DE MORTE AOS HEREGES




Quando se fala de inquisição muitos pensam logo em pena de morte e acusam a Igreja Católica de ter feito atrocidades em nome de Deus. Esquecem que não podemos julgar a História a partir da compreensão de mundo que temos hoje.

Os homens que formavama Igreja na Idade Média, não são os que a formam hoje e a compreensão da Igreja sobre a convivência com as outras religiões mudou completamente.

As pessoas que só sabem falar da Inquisição como uma acusação contra a Igreja Católica, e não como um evento necessário para a época esquecem que atitudes bem mais rigorosas encontramos na Biblia e que o conceito de tolerância religiosa foi um processo e não existia nem na época dos imperadores romanos, nem entre os bárbaros e medievais.

Nâo podemos julgar a Igreja da época, como não podemos julgar as attudes de Moisés e Josué:














¶ E Moisés perguntou a Arão: Que te tem feito este povo, que sobre ele trouxeste tamanho pecado?
Então respondeu Arão: Não se acenda a ira do meu senhor; tu sabes que este povo é inclinado ao mal;
E eles me disseram: Faze-nos um deus que vá adiante de nós; porque não sabemos o que sucedeu a este Moisés, a este homem que nos tirou da terra do Egito.
Então eu lhes disse: Quem tem ouro, arranque-o; e deram-mo, e lancei-o no fogo, e saiu este bezerro.
Êxodo 32:20-24

E, vendo Moisés que o povo estava despido, porque Arão o havia deixado despir-se para vergonha entre os seus inimigos,
Pôs-se em pé Moisés na porta do arraial e disse: Quem é do Senhor, venha a mim. Então se ajuntaram a ele todos os filhos de Levi.
E disse-lhes: Assim diz o Senhor Deus de Israel: Cada um ponha a sua espada sobre a sua coxa; e passai e tornai pelo arraial de porta em porta, e mate cada um a seu irmão, e cada um a seu amigo, e cada um a seu vizinho.
E os filhos de Levi fizeram conforme à palavra de Moisés; e caíram do povo aquele dia uns três mil homens.
Porquanto Moisés tinha dito: Consagrai hoje as vossas mãos ao Senhor; porquanto cada um será contra o seu filho e contra o seu irmão; e isto, para que ele vos conceda hoje uma bênção.
Êxodo 32:25-29









¶ E Israel deteve-se em Sitim e o povo começou a prostituir-se com as filhas dos moabitas.
Elas convidaram o povo aos sacrifícios dos seus deuses; e o povo comeu, e inclinou-se aos seus deuses.
Juntando-se, pois, Israel a Baal-peor, a ira do Senhor se acendeu contra Israel.
Disse o Senhor a Moisés: Toma todos os cabeças do povo, e enforca-os ao Senhor diante do sol, e o ardor da ira do Senhor se retirará de Israel.

Números 25:1-4




Então Moisés disse aos juízes de Israel: Cada um mate os seus homens que se juntaram a Baal-peor.
¶ E eis que veio um homem dos filhos de Israel, e trouxe a seus irmãos uma midianita, à vista de Moisés, e à vista de toda a congregação dos filhos de Israel, chorando eles diante da tenda da congregação.
Vendo isso Finéias, filho de Eleazar, o filho de Arão, sacerdote, se levantou do meio da congregação, e tomou uma lança na sua mão;
E foi após o homem israelita até à tenda, e os atravessou a ambos, ao homem israelita e à mulher, pelo ventre; então a praga cessou de sobre os filhos de Israel.

Números 25:5-8



¶ Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo:
Afligireis os midianitas e os ferireis,
Porque eles vos afligiram a vós com os seus enganos com que vos enganaram no caso de Peor, e no caso de Cosbi, filha do príncipe dos midianitas, irmã deles, que foi morta no dia da praga no caso de Peor.

Números 25:15-18




¶ E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
Vinga os filhos de Israel dos midianitas; depois recolhido serás ao teu povo.
Falou, pois, Moisés ao povo, dizendo: Armem-se alguns de vós para a guerra, e saiam contra os midianitas, para fazerem a vingança do Senhor contra eles.

Números 31:1-3
E indignou-se Moisés grandemente contra os oficiais do exército, capitães dos milhares e capitães das centenas, que vinham do serviço da guerra.
E Moisés disse-lhes: Deixastes viver todas as mulheres?
Eis que estas foram as que, por conselho de Balaão, deram ocasião aos filhos de Israel de transgredir contra o Senhor no caso de Peor; por isso houve aquela praga entre a congregação do Senhor.
Agora, pois, matai todo o homem entre as crianças, e matai toda a mulher que conheceu algum homem, deitando-se com ele.

Números 31:13-17



¶ E falou o Senhor a Moisés, nas campinas de Moabe junto ao Jordão na direção de Jericó, dizendo:
Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando houverdes passado o Jordão para a terra de Canaã,
Lançareis fora todos os moradores da terra de diante de vós, e destruireis todas as suas pinturas; também destruireis todas as suas imagens de fundição, e desfareis todos os seus altos;
E tomareis a terra em possessão, e nela habitareis; porquanto vos tenho dado esta terra, para possuí-la.

Números 33:49-53



E aquele profeta ou sonhador de sonhos morrerá, pois falou rebeldia contra o Senhor vosso Deus, que vos tirou da terra do Egito, e vos resgatou da casa da servidão, para te apartar do caminho que te ordenou o Senhor teu Deus, para andares nele: assim tirarás o mal do meio de ti.

Deuteronômio 13:4-5


¶ Quando te incitar teu irmão, filho da tua mãe, ou teu filho, ou tua filha, ou a mulher do teu seio, ou teu amigo, que te é como a tua alma, dizendo-te em segredo: Vamos, e sirvamos a outros deuses que não conheceste, nem tu nem teus pais;
Dentre os deuses dos povos que estão em redor de vós, perto ou longe de ti, desde uma extremidade da terra até à outra extremidade;
Não consentirás com ele, nem o ouvirás; nem o teu olho o poupará, nem terás piedade dele, nem o esconderás;
Mas certamente o matarás; a tua mão será a primeira contra ele, para o matar; e depois a mão de todo o povo.
E o apedrejarás, até que morra, pois te procurou apartar do Senhor teu Deus, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão;
Para que todo o Israel o ouça e o tema, e não torne a fazer semelhante maldade no meio de ti.

Deuteronômio 13:5-11


¶ Quando ouvires dizer, de alguma das tuas cidades que o Senhor teu Deus te dá para ali habitar:
Uns homens, filhos de Belial, que saíram do meio de ti, incitaram os moradores da sua cidade, dizendo: Vamos, e sirvamos a outros deuses que não conhecestes;
Então inquirirás e investigarás, e com diligência perguntarás; e eis que, sendo verdade, e certo que se fez tal abominação no meio de ti;
Certamente ferirás, ao fio da espada, os moradores daquela cidade, destruindo a ela e a tudo o que nela houver, até os animais.
E ajuntarás todo o seu despojo no meio da sua praça; e a cidade e todo o seu despojo queimarás totalmente para o Senhor teu Deus, e será montão perpétuo, nunca mais se edificará.

Deuteronômio 13:11-16




Que se for, e servir a outros deuses, e se encurvar a eles ou ao sol, ou à lua, ou a todo o exército do céu, o que eu não ordenei,
E te for denunciado, e o ouvires; então bem o inquirirás; e eis que, sendo verdade, e certo que se fez tal abominação em Israel,
Então tirarás o homem ou a mulher que fez este malefício, às tuas portas, e apedrejarás o tal homem ou mulher, até que morra.

Deuteronômio 17:2-5



Por boca de duas testemunhas, ou três testemunhas, será morto o que houver de morrer; por boca de uma só testemunha não morrerá.
As mãos das testemunhas serão primeiro contra ele, para matá-lo; e depois as mãos de todo o povo; assim tirarás o mal do meio de ti.

Deuteronômio 17:5-7



E virás aos sacerdotes levitas, e ao juiz que houver naqueles dias, e inquirirás, e te anunciarão a sentença do juízo.
E farás conforme ao mandado da palavra que te anunciarem no lugar que escolher o Senhor; e terás cuidado de fazer conforme a tudo o que te ensinarem.
Conforme ao mandado da lei que te ensinarem, e conforme ao juízo que te disserem, farás; da palavra que te anunciarem te não desviarás, nem para a direita nem para a esquerda.
O homem, pois, que se houver soberbamente, não dando ouvidos ao sacerdote, que está ali para servir ao Senhor teu Deus, nem ao juiz, esse homem morrerá; e tirarás o mal de Israel;
Para que todo o povo o ouça, e tema, e nunca mais se ensoberbeça.

Deuteronômio 17:8-13






E tudo quanto havia na cidade destruíram totalmente ao fio da espada, desde o homem até à mulher, desde o menino até ao velho, e até ao boi e gado miúdo, e ao jumento.

Josué 6:20-21





























O EXORCISMO NA IGREJA CATÓLICA

A HERESIA ERA UM CRIME SOCIAL











Apenas o Império Romano  firmou a paz com a Igreja e começaram logo os imperadores cristãos a impor pelos seus códigos penas severas contra as heresias, equiparadas aos crimes de lesa majestade

e mais de uma vez chegaram os juízes imperiais a punir com a pena de morte os maniqueus, os donatistas e os prescillianistas. 


Não eram estes castigos pedidos pelos chefes da Igreja; e a maioria dos S. Padres, entre outros Santo Ambrósio, S. João Crisóstomo e S. Martinho, mostravam-se-lhes abertamente adversos. 


E Santo Agostinho, que ao princípio não queria contra os hereges senão as penas espirituais, mudou depois de parecer, ao reparar nas grandes desordens praticadas pelos donatistas na África, e admitia que se usasse com eles a luta comedida, por meio de multas contra os hereges vulgares e do exílio contra os cabeças; 

mas protestou sempre contra a pena de morte, aplicada aos hereges. 

E foi este o sentir que adotaram a maioria dos Papas do Ocidente.

Também os bárbaros, depois que se converteram, consideraram a heresia como um crime social, que devia ser, como os demais, punido pela autoridade civil; 

e assim, já muito entrada a Idade Média, não foram poucos os casos de hereges castigados pelos juízes civis com penas temporais, e até com pena de morte, depois de condenados pelos tribunais dos bispos. 



E por vezes nem o povo esperava pela condenação em regra, senão que se apoderava do delinqüente e lhe dava a morte;

 e os bispos, que geralmente seguiam o pensar de Santo Agostinho, protestavam contra tais violências e quanto possível as impediam.

































MENTIRA PROTESTANTE COMPROVADA SOBRE INQUISIÇÃO

terça-feira, 19 de agosto de 2014

PASTOR PRESO POR MATAR AMANTE E ESTUPRAR MENINA


FONTE :  http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de-janeiro/2014-08-05/pastor-evangelico-e-preso-acusado-de-matar-a-amante-e-estuprar-a-filha-dela.html

 - Atualizada às 

Pastor evangélico é preso acusado de matar a amante e estuprar a filha dela

Marcos Antônio da Silva Lima, de 53 anos, foi preso em Belford Roxo. Ele teria matado Jane da Silva de Jesus, 36, e violentado e atirado numa jovem de 14 anos no último dia 30 de julho

O DIA
Rio - Um pastor de uma igreja evangélica em Belford Roxo foi preso nesta segunda-feira por policiais da Divisão de Homicídios (DH) da Baixada Fluminense. Marcos Antônio da Silva Lima, de 53 anos, é acusado de assassinar Jane da Silva de Jesus, de 36 anos, e tentar matar a filha da vítima, uma adolescente de 14 anos. Os crimes aconteceram no último dia 30 de julho.
O pastor Marcos Antônio da Silva Lima foi preso na segunda-feira por policiais da DH da Baixada. Ele é acusado de matar sua ex-amante e estuprar a filha dela de 14 anos
Foto:  Reprodução / TV Globo
De acordo com informações da polícia, Marcos e Jane frequentavam a mesma igreja e tinham um caso extraconjugal que durou oito meses. Quando a vítima quis terminar o relacionamento, o acusado a ameaçou de morte. Ele também estuprou a jovem.
"Eles tinham um relacionamento extraconjugal, ambos eram casados. Mas a senhora (Jane) se arrependeu e terminou esse relacionamento. Só que o indiciado não aceitou o término e avisou uma semana antes do crime que a executaria. Tanto ela e a sua filha", disse o delegado William Pena Junior, ao Bom Dia Rio .
A jovem que foi baleada no ombro, rosto e braço, disse no depoimento que conseguiu escapar com vida por ter se fingido de morta. Tenente reformado da Marinha, o pastor teve o auxílio de uma outra pessoa que ainda não foi identificada pelos policiais.
Com o pastor Marcos Antônio da Silva Lima os policiais apreenderam armas de fogo, facas, touca ninja e munições
Foto:  Reprodução / TV Globo
Os policiais encontraram com Marcos, que negou as acusações, munição, touca ninja, armas de fogo e facas. Os agentes vão analisar se alguma dessa arma foi utilizada no crime. O pastor vai responder pelos crimes de homicídio, tentativa de homicídio e estupro.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

UMA BRUXA QUE SE CONVERTEU AO CATOLICISMO


Era a "bruxa" mais famosa da Colômbia e após exorcismo converteu-se e hoje propaga a devoção do Santo Rosário

 


BOGOTÁ, 01 Abr. 14 / 01:01 pm (ACI/EWTN Noticias).- Durante duas décadas, entre os anos 70 e 80, foi a bruxa mais famosa da Colômbia. Políticos, artistas e narcotraficantes solicitavam seus serviços, até que um dia se encontrou com uma religiosa, recebeu um exorcismo e abraçou a fé católica que agora proclama.

Faz uns dias o jornal El Tiempo publicou uma entrevista na qual a ex-bruxa -cuja identidade mantém em reserva- relatou os perigos da bruxaria, narrou com detalhes seu exorcismo e sua surpreendente conversão.

“As pessoas pensam que não há nada de mal em que lhe adivinhem a sorte”, adverte e assegura que assim permitem que o mal entre nelas.

Agora é mãe de família, lidera um grupo de oração, viaja pelo país advertindo sobre a bruxaria e promove a causa pró-vida ajudando muitas jovens a desistirem do aborto. As suas armas principais são a oração do Santo Terço e a Missa diária.

A mulher está convencida que “quando entregamos tudo a Cristo e lhe pedimos que faça o que queira conosco, o Senhor é maravilhoso e misericordioso. Eu continuo pecando, mas Deus vai tirando um por um, até eliminá-lo”.

Ela começou as práticas de bruxaria quando era muito jovem, quando costumava visitar uma pessoa para que lhe adivinhe a sorte. Começou com a leitura de cartas e o cigarro até converter-se em “especialista”.

Quando uma pessoa pratica a bruxaria mesmo que seja por curiosidade “abrimos nosso corpo e nosso coração para que entrem espíritos do mal. E esclareço: como existe Deus, existem a bruxaria e o poder do maligno”, assegura.

Agora recomenda que “aqueles que estejam metidos nestas coisas, procurem um sacerdote que os oriente e lhes faça uma oração de libertação, ou façam uma confissão de todo coração para que os perdoem desse atentado contra a fé de Deus. Se o caso for muito grave, talvez seja necessário o exorcismo. Mas deve ser com um sacerdote autorizado, não com qualquer um”.

Em sua nova vida, a mulher está convencida de que “para caminhar para Deus é preciso ensinar os outros a escolherem o caminho. As minhas palestras partem de uma vivência e o único que busco é que as pessoas não caiam no mesmo erro que eu caí e que não mudem o único Deus que existe por um monte de deuses”.

“Quando falo isso, estou querendo dizer que não temos a confiança plena no Senhor, nem a esperança nele. Não sabemos pedir-lhe e não o temos como Pai. E acreditamos que uma planta, uma bebida ou uma ferradura têm mais poder que Ele”.

Para a mulher, a bruxaria é algo de todas as épocas. “Veja a televisão e suas mensagens, que promovem àquelas pessoas a quem se pode acudir quando o marido vai embora ou quando o namorado não gosta mais. Ou então não são comuns os cartazes que dizem: ‘venha e falo para você sobre o seu futuro’? Claro! Na rua entregam papéis que dizem: ‘amarramos seu ser querido e se não acontecer, devolvemos o dinheiro’. A bruxaria é um negócio do maligno onde a pessoa algumas vezes acredita que está conversando e em outras sim sabe que com isso se faz o mal”.

“Sou inimiga do I-Ching, da nova era, do feng shui, porque tudo isto desagrada a Deus e eu quero levar Deus em meu coração. Preciso pedir fortaleza para não voltar a cair. Quando as pessoas dizem ‘não me entra nenhum mal’, eu dou risada porque para que não te entre nada tem que estar confessado, comungado e rezar o terço. Essas são as armas”, concluiu.

FONTE:





sábado, 9 de agosto de 2014

MALLEUS MALEFICARUM NÃO FOI APROVADO PELA IGREJA CATÓLICA E FOI PROIBIDO NA ÉPOCA DA INQUISIÇÃO






O Malleus Maleficarum foi compilado e escrito por dois inquisidores dominicanos, Heinrich Kraemer e James Sprenger (em latim, Henrici Institoris e Iacobus Sprenger ).

 Os autores fundamentavam as premissas do livro com base na bula Summis desiderantes, emitida pelo Papa Inocêncio VIII em 5 de dezembro de 1484, o principal documento papal sobre a bruxaria. Nela, Sprenger e Kramer são nomeados para combater a bruxaria no norte da Alemanha, com poderes especiais.

Kramer e Sprenger apresentaram o Malleus Maleficarum à Faculdade de Teologia da Universidade de Colônia, na Alemanha, em 9 de maio de 1487, esperando que fosse aprovado. Entretanto, o clero da Universidade condenou a obra, declarando-a ilegal e antiética. 

Kramer, porém, inseriu uma falsa nota de apoio da Universidade em posteriores edições impressas do livro.



O ano de 1487 é geralmente aceito como a data de publicação, ainda que edições mais antigas da obra tenham sido produzidas em 1485 ou 1486.

  A Igreja Católica proibiu o livro pouco depois da publicação, colocando-o no Index Librorum Prohibitorum (Índice dos Livros Proibidos). 

Apesar disso, entre os anos de 1487 e 1520, a obra foi publicada 13 vezes. Entre 1574 e a edição de Lyon de 1669, o Malleus recebeu um total de 16 novas reimpressões.

A suposta aprovação inserida no início do livro contribuiu para sua popularidade, dando a impressão de que tinha respaldo oficial. 

O texto chegou a ser tão popular que vendeu mais cópias do que qualquer outra obra à exceção da Bíblia, até a publicação d'El Progreso del Peregrino, de John Bunyan, em 1678.

Os efeitos do Malleus Maleficarum se espalharam muito além das fronteiras da Alemanha, provocando grande impacto na França e Itália, e, em grau menor, na Inglaterra.






Embora a crença popular consagrasse o Malleus Maleficarum como o clássico texto católico romano no que cabia à bruxaria, a obra nunca foi oficialmente usada pela Igreja Católica.

Kramer foi condenado pela Inquisição em 1490, e sua demonologia considerada não acorde com a doutrina católica. 

Porém, seu livro continuou sendo publicado e usado também por protestantes em alguns de seus julgamentos contra bruxas.

No Brasil foi publicado pela editora Três em 1976 com o título Malleus Maleficarum: Manual de Caça às Bruxas e, posteriormente, pela editora Rosa dos Tempos com o título O Martelo das Feiticeiras.