O número de execuções reais de hereges pelo braço eclesiástico foi MUITÍSSIMO inferior ao que se apregoa nos meios de comunicação anticatólicos .
Um desses mitos, espalhados por escritores protestantes ingleses, se refere às torturas sádicas supostamente praticadas pelos inquisidores espanhóis.
Descobriu-se que a tortura foi raramente utilizada e, mesmo quando se recorreu a ela, isso se deu de maneira limitada.
Em um grupo de 7 mil pessoas apresentadas à Inquisição em Valência, por exemplo, apenas 2% foram torturados, e não por mais de 15 minutos.
Execuções eram igualmente raras.
Até mesmo as prisões da Inquisição estão muito longe das masmorras representadas em sua mitologia.
Conta-se que os prisioneiros prestes a serem julgados nos tribunais seculares deliberadamente faziam algo que os transferisse para a Inquisição, a fim de receber o tratamento menos severo das prisões eclesiásticas.
Deve-se mencionar também que se permitia a apelação nos julgamentos dos tribunais da Inquisição, e que se punha os indivíduos que apresentavam falsas acusações …”
Somente no começo do século XIV os elementos sobreviventes do catarismo foram eliminados da região, em grande parte por causa do esforço de Bernard Gui, famoso inquisidor.
Ele interrogou centenas de suspeitos, dos quais se puniram 636: quarenta com a morte, trezentos com prisão e o resto com punições leves.”
“Nos países que registraram estatísticas a execução foi rara.
Na Inglaterra, entre 1401 e 1485, por exemplo, queimaram-se 11 hereges.
É possível que outras execuções por traição tenham ocorrido: o tema da traição confunde os arquivos em todo lugar; em algumas áreas não se fazia distinção entre rebelião contra ordem espiritual e revolta contra a ordem temporal.”
Fontes:
(“As Sete Mentiras sobre a Igreja Católica” de Diane Moskar, Editora Castela)
http://fratresinunum.com/2013/10/25/apontamentos-sobre-os-artigos-a-inquisicao-o-papa-e-o-suspiro-de-alguns-catolicos-conservadores-e-um-ativista-pro-vida-pode-defender-a-inquisicao-de-julio-severo/http://www.familycourtchronicles.com/philosophy/inquisition/
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